27 de jan. de 2009

Do pouco de mim

Fiz uma oficina de clown essa semana. O que me levou, entre outras coisas, a constatar que: ainda falta um longo caminho pra que eu me torne uma palhaça e que aquilo que eu acreditava ser não passava de uma miragem pra mim mesma.

Com toda a ingenuidade desorientada de uma criança me pergunto: Quem sou eu?
Durante os 4 dias de oficina fiquei me perguntando se aquilo que eu acreditava e exibia como sendo eu, não era na verdade uma escolha do que mostrar e em que intensidade mostrar do que aquilo que era ou é verdadeiramente eu. O pensamento parece complexo? Talvez.

Descobri que o excesso de racionalidade faz parte do verdadeiro eu. Não uma racionalidade bestial que acaba por anular o sentimento, muito pelo contrário, uma racionalidade que analisa o sentimento e as situações para então, ratificá-los como realidade. E como isso atrapalha no processo de busca do palhaço! Mais uma tendência pra combater. Que cansativo...

Constatei também que a impaciência é algo latente em mim e que tenho uma tendência trash (isso eu já sabia). Na verdade, o fato é que o que sei sobre mim, é muito pouco.