Padeço talvez do mesmo mal de Prometeu: tenho loucura por humanidade.
Roubei o fogo, muitas vezes. E assim como uma digna Prometéia, me faço de compartilhar.
E do mesmo modo, fomos acorrentados.
E são meus medos e frustrações que devoram meu fígado toda manhã.
De noite, os sonhos e esperanças o ressucitam, pra sobrevivência dos restos da minha felicidade.
E te digo sinceramente, só não roubo mais fogo, porque as correntes me impedem.
ACORRENTADOSou elo Entre elosDormente.Há muito Perdi O sentido deSer corrente.
(J.J. Leandro)